Olá, hoje vou falar sobre mais uma ave oceânica extinta, o Pato-de-Finsch (chinonetta finschi).
Esta ave, que pertencia a um gênero de patos - chnonettas, era encontrada amplamente por toda a Nova Zelândia e foi extinta entre 1500 e 1700.
No entanto, em 1870, houve relato dum ganso não-voador que foi morto em Opotiki, distrito predominantemente rural da Nova Zelândia.
O pato-de-finsch era o único representante dos patos que não voava, vivia em lugares secos e longe da beira de cursos d'água. Esta espécie de pato tinha características diferentes da maioria dos outros, pois era conhecida por não ter afinidade com a água.
O pato-de-finsch tinha asas pouco desenvolvidas e não podia voar, também tinha pernas longas, o que indica que podia correr com desenvoltura.
O grupo dos chenonettas compreende ainda o atual pato-madeira australiano, considerado uma espécie bem próxima à extinta. Os patos-finsch eram maiores que seus congêneres vivos, pesavam cerca de 1 a 2 quilos.
Na foto: o atual pato-madeira australiano com prole.
Os patos-de-finsch foram extintos, mais uma vez, pela caça humana e pela introdução de novas espécies predadoras que se alimentavam deles ou de seus ovos e filhotes, como exemplo:os ratos, doninhas, dingos, porcos, etc.
Rato (Rattus Exulans) num ninho de ave, doninha e dingo, respectivamente:
É isso.
Blog dedicado à conscientização ecológica e à memória dos seres que viveram conosco mas que já se foram para sempre.
domingo, 8 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Moa
Olá! Hoje vou falar um pouco sobre um outras aves extintas do continente Oceânico, os Moas.
Os moas compreendiam um grupo diverso de aves herbívoras que não possuiam asas desenvolvidas, portanto não voavam, tinham postura ereta e dominavam o seu ecossistema.
Como todas as aves, o seu corpo era coberto por penas, mas suas penas assemelhavam-se a pelos, assim como os pinguins que conhecemos.
O Moa Gigante, a maior espécie dentre os moas, pesava cerca de 250 quilos e media até 3 metros de altura, pescoço longo, cabeça pequena e pernas grossas.
Dentre as diversas espécies deste grupo, o representante vivo mais próximo, é o Quivi, de tamanho muito menor.
Veja na figura a seguir a comparação entre o Moa Gigante e o Quivi:
Os moas ponhavam de um a dois ovos grandes, com aproximadamente 24 cm de comprimento e 17 cm de largura.
Moa nidificando:
Os moas foram amplamente caçados por sua carne e extintos por volta de 1600, o seu desaparecimento também causou a extinção da gigante Águia de Haast, que os caçava.
Águia de Haast caçando:
Os moas estão na lista dos muitos animais extintos na Oceania. Ainda hoje muitos animais nesse ecossistema correm risco de extinção. Seja por destruição de seus habitates e poluição, seja por caça predatória ou inserção de novos predadores e doenças em seus ambientes, os animais estão cada vez mais ameaçados.
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Como todas as aves, o seu corpo era coberto por penas, mas suas penas assemelhavam-se a pelos, assim como os pinguins que conhecemos.
O Moa Gigante, a maior espécie dentre os moas, pesava cerca de 250 quilos e media até 3 metros de altura, pescoço longo, cabeça pequena e pernas grossas.
Dentre as diversas espécies deste grupo, o representante vivo mais próximo, é o Quivi, de tamanho muito menor.
Veja na figura a seguir a comparação entre o Moa Gigante e o Quivi:
Os moas ponhavam de um a dois ovos grandes, com aproximadamente 24 cm de comprimento e 17 cm de largura.
Moa nidificando:
Os moas foram amplamente caçados por sua carne e extintos por volta de 1600, o seu desaparecimento também causou a extinção da gigante Águia de Haast, que os caçava.
Águia de Haast caçando:
Os moas estão na lista dos muitos animais extintos na Oceania. Ainda hoje muitos animais nesse ecossistema correm risco de extinção. Seja por destruição de seus habitates e poluição, seja por caça predatória ou inserção de novos predadores e doenças em seus ambientes, os animais estão cada vez mais ameaçados.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
Águia-de-Haast
Olá, hoje vou falar sobre a Águia-de-Haast, também chamada de Te Hokioi.
A águia-de-haast foi uma grande águia duma ilha do sul da Nova Zelândia, extinguiu-se por volta de 500 anos atrás.
Pesava até 18 quilos e sua envergadura (duma ponta da asa à outra) media 3 metros.
Sabe-se que caçava de dia, suas caças favoritas eram os moas, que eram cerca de 15 vezes o seu tamanho e os patos-de-finsch, ambos atualmente extintos.
Águia-de-haast caçando moa.
A águia-de-haast era dominante do topo da cadeia alimentar onde vivia, não havia carnívoro que competisse com ela.
Por ter presas enormes, esta águia tornou maior e mais pesadas que seus congêneres. Veja abaixo uma comparação do esqueleto do pé da águia de haast com uma águia atual congênere.
Diz a lenda local que a águia-de-haast, ou te hokioi, também caçava humanos, ela era venerada pelos nativos locais, os maori.
A Te Hokioi foi extinta não pela caça, mas pela destruição do seu hábitat e pelo desaparecimento de suas presas, caçadas abundantemente até o estermínio pelos colonizadores europeus e a introdução de novos predadores como os dingos e as doninhas.
Como todo grande predador, as águias são muito sensíveis à caça e à destruição do seu habitat, tendo resposta rápida às mudanças no seu ecossistema.
A presença de grandes predadores indicam um ecossistema saudável, no caso desta grande águia, tanto ela quanto sua cadeia alimentar inteira desaparaceu deste bioma recente e lendário das ilhas oceânicas.
A águia-de-haast foi uma grande águia duma ilha do sul da Nova Zelândia, extinguiu-se por volta de 500 anos atrás.
Pesava até 18 quilos e sua envergadura (duma ponta da asa à outra) media 3 metros.
Sabe-se que caçava de dia, suas caças favoritas eram os moas, que eram cerca de 15 vezes o seu tamanho e os patos-de-finsch, ambos atualmente extintos.
Águia-de-haast caçando moa.
A águia-de-haast era dominante do topo da cadeia alimentar onde vivia, não havia carnívoro que competisse com ela.
Por ter presas enormes, esta águia tornou maior e mais pesadas que seus congêneres. Veja abaixo uma comparação do esqueleto do pé da águia de haast com uma águia atual congênere.
Diz a lenda local que a águia-de-haast, ou te hokioi, também caçava humanos, ela era venerada pelos nativos locais, os maori.
A Te Hokioi foi extinta não pela caça, mas pela destruição do seu hábitat e pelo desaparecimento de suas presas, caçadas abundantemente até o estermínio pelos colonizadores europeus e a introdução de novos predadores como os dingos e as doninhas.
Como todo grande predador, as águias são muito sensíveis à caça e à destruição do seu habitat, tendo resposta rápida às mudanças no seu ecossistema.
A presença de grandes predadores indicam um ecossistema saudável, no caso desta grande águia, tanto ela quanto sua cadeia alimentar inteira desaparaceu deste bioma recente e lendário das ilhas oceânicas.
domingo, 24 de abril de 2011
Vorompatra
Vorompatra, pássaro-gigante ou Aepyornis assim era chamado uma ave de três metros de altura que viveu na Ilha de Madagascar, no Continente Africano. Era uma das espécies de aves do gênero Aepyornithidae.
Alguns estudos de datação por carbono demonstram restos de apenas 120 anos atrás.
Era o maior pássaro do mundo, que media mais de 3 metros de altura e pesando quase meia tonelada (400 kg). Restos de Aepyornis adultos e ovos foram encontrados, em alguns casos, os ovos têm uma circunferência de mais de 1 metro e um comprimento de até 34 centímetros. O volume dos ovos é de cerca de 160 vezes maior do que um ovo de galinha.
Os vorompatras foram caçados sem piedade por navegantes europeus que chegaram de suas viagens marímas à Ilha de Madagascar, como os portugueses, ingleses e holandeses.
Seus ovos eram colhidos para alimentar a tripulação e os animais abatidos.
Madagascar era tido como um ponto de parada para o caminho das Índias, por isso era comum no início das viagens marítimas servir como ponto de intermédio para outros continentes.
São colocados como parentes mais próximos dos vorompatras, a ema, o avestruz, o emu, o casuar, o quivi e o extinto moa (na foto com os dois homens), além do seus congêneres.
Assim como seu parentes de hoje, os vorompatras não tinham asas muito desemvolvidas, pois não precisavam voar.
Alguns estudos de datação por carbono demonstram restos de apenas 120 anos atrás.
Era o maior pássaro do mundo, que media mais de 3 metros de altura e pesando quase meia tonelada (400 kg). Restos de Aepyornis adultos e ovos foram encontrados, em alguns casos, os ovos têm uma circunferência de mais de 1 metro e um comprimento de até 34 centímetros. O volume dos ovos é de cerca de 160 vezes maior do que um ovo de galinha.
Seus ovos eram colhidos para alimentar a tripulação e os animais abatidos.
Madagascar era tido como um ponto de parada para o caminho das Índias, por isso era comum no início das viagens marítimas servir como ponto de intermédio para outros continentes.
São colocados como parentes mais próximos dos vorompatras, a ema, o avestruz, o emu, o casuar, o quivi e o extinto moa (na foto com os dois homens), além do seus congêneres.
Assim como seu parentes de hoje, os vorompatras não tinham asas muito desemvolvidas, pois não precisavam voar.
Alimentavam-se principalmente frutos de baobá, que ao serem ingeridos eram desgastados pelo sistema digestivo das aves e tinham a germinação facilitada.
Os últimos baobás magaxos nascidos na natureza datam de 300 anos atrás, mesma época em que os vorompatras foram extintos.
Fazia parte da megafauna de Madagascar, lêmures gigantes e outros aepyornis, são tesouros perdidos pelo planeta e humanidade. Foi-se a maior ave conhecida no mundo.
O que mais me dói não é saber que esse animal foi extinto, mas que foi tão recentemente e, pela nossa ação.
sábado, 23 de abril de 2011
Animais Extintos pela Ação do Homem
Olá! Das criaturas extintas das quais vou falar, todas foram extinguidas pela mão do homem, sua extinção data desdo século quinze, isto é, há um pouco mais de 500 anos, até recentemente.
Estarei postando, periodicamente, informações de cada uma espécie de animal que não mais retornará à vida, graças a nós.
Isto para que tomamos consciência de que como está não poderá mais ficar, estamos liquidando espécies em grande número e, quando percebermos , chegará a nossa vez.
Você verá como, lamentavelmente, perdemos espécies importantíssimas e únicas, e que impossivelmente retornaremos a vê-las, a não ser em gravuras.
Faço uma chamada para os adultos, a juventude e as crianças, para que não morramos num deserto contruído pelo nosso desleixo e ganância.
Estarei postando, periodicamente, informações de cada uma espécie de animal que não mais retornará à vida, graças a nós.
Isto para que tomamos consciência de que como está não poderá mais ficar, estamos liquidando espécies em grande número e, quando percebermos , chegará a nossa vez.
Você verá como, lamentavelmente, perdemos espécies importantíssimas e únicas, e que impossivelmente retornaremos a vê-las, a não ser em gravuras.
Faço uma chamada para os adultos, a juventude e as crianças, para que não morramos num deserto contruído pelo nosso desleixo e ganância.
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